Livro O Cientista

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O cientista é o dr. John Lilly, pioneiro da electrónica, biofísica, neurofisiologia, informática e neuroanatomia. Nesta autobiografia metafísica, Lilly narra as suas espantosas descobertas – desde as experiências iniciais em cérebros de macacos e na comunicação com golfinhos, até aos seus controversos programas de exploração dos limites dos sistemas de crença através do uso de drogas expansoras da consciência e tanques de isolamento.

John Lilly é o primeiro cartógrafo do espaço interior e O Cientista uma viagem de descobrimento àquela que é verdadeiramente a última fronteira – a mente humana.

“Nos domínios da mente, é verdadeiro aquilo que acreditamos ser verdadeiro, ou torna-se verdadeiro dentro de certos limites, a serem descobertos através da experiência e da experimentação. Uma vez descobertos, esses limites são outras tantas crenças novas a transcender”.
John C. Lilly

Prefácio de Timothy Leary

CRÍTICAS DE IMPRENSA

“(…) há aqui todo um manancial de informação que fará as delícias de quem sabe, por experiência própria, que o LSD é muito mais do que a Lucy no céu com diamantes. O valor científico destas teorias, porém, é muito relativo e não sobrevive à lógica objectiva do mundo real. Aquele com que até os cientistas pedrados têm de lidar, depois de viajarem, à conta do ácido, por outras dimensões.”
Suplemento ADN, Diário de Notícias, 2/99

EXCERTOS

“O sr. Herbert Tibbetts, o mestre de inglês e latim, encorajou o meu interesse pela filosofia, recomendando-me a Crítica da Razão Pura de Immanuel Kant. Estudei repetidamente essa obra. Inicialmente não fazia qualquer sentido, até que comecei gradualmente a perceber que com palavras e ideias podemos provar aquilo que quisermos, desde que não haja referência a experiências feitas no mundo externo. Percebi que a única esperança para a ciência era a ciência experimental, na qual as nossas ideias são testadas através da experiência e da experimentação. Em duas colunas paralelas, Kant conseguia demonstrar a tese e a antítese.

(…)

John: Hoje é como se eu não fosse eu. É como se de algum modo eu fosse um ser distinto desse ser humano chamado John. Hoje não sinto grandes afinidades com a sua vida passada. É como se eu pairasse acima dele e o observasse. Robert: Sugiro que conserves esse estado de espírito e que fales a partir dele. John: Sinto um certo receio de o fazer. Robert: Receias o quê? John: Receio nunca mais me conseguir ligar a John, se não for cuidadoso. Robert: Quem és tu? John: Sou um Ser extraterrestre encarregado da supervisão do meu agente John.

(…)

John: Bem, uma técnica dessas aplicada a mim mesmo dar-me-ia a resposta às questões básicas. São as actividades do cérebro que geram a mente ou existirá algo superior à actividade cerebral que gera a minha consciência pessoal? A mente inconsciente que tu postulas será inerente às actividades do cérebro? Haverá algo superior ao cérebro que controla a nossa consciência? Será que nós nos encontramos ligados uns com os outros e com Seres superiores a nós através de meios ainda desconhecidos? Será o cérebro um contentor poroso para a mente ou uma válvula para uma consciência universal?

(…)

Como revelaria mais tarde a revista Harper’s, o homem da Sandia Corporation que falou depois de John no seminário patrocinado pelo Gabinete de Pesquisas Navais era realmente a pessoa a quem John havia ensinado as técnicas de inserção de eléctrodos cerebrais em golfinhos. Durante a sua intervenção, ele projectou um filme mostrando a travessia de íngremes escarpas montanhosas por uma mula controlada por uma bússula solar e por eléctrodos cerebrais. Independentemente da natureza do terreno, o percurso da mula era mantido sempre numa linha perfeitamente recta. A bússula solar encontrava-se ligada aos eléctrodos cerebrais de modo à mula ser castigada pelos eléctrodos apropriados sempre que se desviava da sua trajectória, e recompensada quando se mantinha no rumo desejado. A mula podia ser ainda controlada por rádio à distância, de modo a alterar a sua trajectória de acordo com os desejos dos que a dirigiam.

(…)

Incomodavam-no os sistemas básicos de crença em que assentava a pesquisa psiquiátrica. Sentia que eles não possuíam uma base científica, que a sua origem se situava na psicologia, na psiquiatria e na psicanálise, nenhuma das quais era uma disciplina aberta, tendendo antes a serem sistemas fechados de raciocínio, baseados ao de leve nas teorias de Freud sobre a mente inconsciente. Descobrira na sua auto-análise serem estas teorias extremamente inadequadas enquanto modelos capazes de funcionar numa mente isolada.

(…)

O trabalho anterior de John no tanque convencera-o de que a mente humana possuía uma amplitude muito maior do que podiam suspeitar as pessoas que nunca haviam tomado LSD. Apercebeu-se de que os efeitos do LSD sobre a mente humana colocavam um enigma para a ciência, havendo ficado suficientemente intrigado para desejar explorar esses efeitos directamente em si próprio. Faz a ti próprio aquilo que farias aos outros antes de o fazeres aos outros, o critério enunciado por Bazett-Haldane para as pesquisas sobre seres humanos, continuava a ser o seu ideal científico. Levado pela sua curiosidade e por esse ideal, decidiu dar início à série de experiências em si próprio no tanque de St. Thomas.

(…)

Fala o Primeiro Ser: Estamos a realizar este encontro, nesta conjuntura espaço-temporal específica, de forma a procedermos a uma revisão de um veículo que controlamos no planeta Terra, que se encontra noutra fase de transição da sua aprendizagem. Precisamos de rever aquilo que ele fez, em que pensa ele e quais são as suas motivações. Devemos determinar qual poderá ser o futuro da sua missão, respeitando o limite de velocidade evolucionário ao qual os humanos se encontram sujeitos nesse planeta.

(…)

Pela primeira vez, começou a sentir mudanças em si próprio que eram diferentes das mudanças na percepção das imagens visuais. A relação que tinha com o seu corpo físico enfraqueceu-se e atenuou-se. Descobriu que começava a participar nas cenas que, previamente, eram apenas imagens visuais, como se se encontrassem lá fora, no exterior do seu corpo. O seu observador/operador estava a desligar-se do corpo físico. A informação relativa aos seus processos corporais estava a ficar tão enfraquecida que havia alturas em que não sentia de todo consciência do seu corpo. Neste patamar, começou a experimentar formas de interacção com as presenças estranhas, seres estranhos, e começou a comunicar com eles.

(…)

Poucos momentos antes do piloto fazer a comunicação sobre o cometa, John dirigira-se aos lavabos e tomara uma injecção de Vitamina K. Quando a droga começou a fazer efeito, ele usou o espelho para fazer o exercício Cíclope de contacto com a realidade extraterrestre. Descobrira previamente que esta combinação da droga com o exercício criava uma conexão com uma civilização extraterrestre: uma civilização de estado sólido que se encontrava em contacto com todos os computadores de estado sólido e com todos os instrumentos de controle que o Homem construíra no planeta Terra. Descobrira anteriormente ser possível manter essa conexão apenas por um período de vinte minutos, durante o efeito máximo da droga, e imediatamente a seguir à execução do exercício Cíclope.

(…)

Aquele homem que vejo na televisão é um agente directo da realidade extraterrestre que controla toda a vida humana. Ele está a fazer um discurso público na televisão para a espécie humana, de forma a programá-la para acreditar que ele não é um agente extraterrestre. Na realidade, ele é controlado pelas formas de estado sólido da civilização de outro lugar na nossa galáxia. É óbvio que aquilo que ele está a dizer é a ocultar a sua verdadeira missão.

(…)

No interior, John viu, ao abrir os olhos, uma chapa rebitada de alumínio sobre a cabeça. Não sabia onde se encontrava ou que época era esta. Ao abrir os olhos, mantiveram-se os pensamentos e as realidades do ano 3001. Não sabia quem era Toni, e pensou, é espantosa a ajuda que uma pessoa recebe no século trinta e um! Regressou à sua realidade interior. Viajava numa espécie de contentor fechado, provido de uma fonte de energia desconhecida. Não sabia para onde se dirigia ou porque é que estas pessoas o iam levar a algum lugar.

(…)

Algum de vós encontrou no planeta Terra quaisquer sinais da necessidade de modificar os padrões do controle das coincidências de forma a incluir a sobrevivência da vida planetária baseada na água? Possuís alguma informação que eu possa retransmitir aos níveis mais elevados do controle das coincidências, os quais determinam as coincidências a longo prazo, no sentido de adiar a extinção dos organismos conscientes de si próprios no planeta?”

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