Esta é uma das obras mais inovadoras já publicadas sobre a unidade cósmica, a teoria científica e a natureza da consciência. Usando desenhos imaginativos e comentários esclarecedores, Espaço-Tempo e Mais Além traduz os mais difíceis conceitos da física moderna e os feitos inexplicáveis da psicologia paranormal em ideias claras e compreensíveis, fazendo a ligação entre a experiência mística milenar e as mais recentes descobertas da física quântica e relativista.
“Estão a abrir-se caminhos que nos permitirão ultrapassar o nosso círculo de consciência limitada. A consciência é a totalidade além espaço-tempo – aquilo que poderá em essência ser o verdadeiro eu. Descobrimos que consciência e energia são a mesma coisa; que a consciência constrói a totalidade do espaço-tempo; que a nossa percepção normal da realidade é uma mistura de um número indeterminado de universos nos quais nós coexistimos; e que aquilo que nós percebemos como sendo nós próprios é apenas a projecção localizada da totalidade dos nossos verdadeiros egos. Todas as nossas energias estão pois devotadas ao estudo da consciência. Não existe outra tarefa.”
Bob Toben, do Prefácio de Espaço-Tempo e Mais Além
EXCERTOS
“Terá o leitor reparado já que, para observar a sua imagem no espelho, deve esquecer-se de si? E que, para se esquecer, deverá primeiro reparar em si? Através da auto-reflexão conseguimos modificar-nos a nós próprios. Ao observarmo-nos nos outros, conseguimos modificar-nos uns aos outros. Tudo quanto existe é o um-verso, o universo observando-se a si prórpio em si próprio.
(…)
Na actualidade, a busca dos tijolos fundamentais da matéria conduziu à ideia dos quarks, os pequeníssimos constituintes do núcleo de qualquer átomo. Mas o certo é que, por mais notáveis que estas partículas sejam, um dia alguém há-de querer descobrir de que é que são feitos os quarks. Até que profundidade na escala do espaço-tempo devemos mergulhar para encontrarmos os tijolos fundamentais da matéria?
(…)
Se estivermos virados para o passado, escolheremos ver o futuro do modo como vimos o passado. Se modificarmos a nossa percepção do presente, então essa percepção alterada modificará o futuro! A questão que se põe é: até onde é que podemos ir? Até que ponto podemos modificar o futuro através da alteração da nossa percepção do presente? Ninguém sabe a resposta. Acredito que a ideia de alterar a realidade lá fora através da modificação do observador cá dentro constitui um novo campo de pesquisa, muito excitante e estimulante. É possível que as pesquisas sobre os estados alterados de consciência nos mostrem quais são os limites.”