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Alface Salad Bowl (Sementes Vivas)

1,49 

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Variedade de alface folha de carvalho que não forma cabeça. As folhas são verde vivo, recortadas e de alto volume. Ótimas para ir cortando à medida que necessita e deixar crescer novas folhas até à próxima colheita. Possui uma boa resistência ao frio.

Como cultivar alface biológica?

Sementeira

Feita em tabuleiro, devendo as plântulas serem transplantadas para o local definitivo 3 a 4 semanas depois. A  cultura pode ser realizada em linhas, com 15 a 20 cm entre plantas e 45 a 60 cm entre linhas.

Solo

É uma cultura que se adapta bem a diferentes tipos de solo, sendo no entanto essencial que possuam uma boa capacidade de drenagem. O pH do solo deve situar-se entre os 5.5 e 7.

Clima

A cultura prefere temperaturas entre os 20 e 30°C, devendo no entanto as temperaturas não ser extremas pois irão levar a um espigamento precoce.

Fertilização

Deve incorporar-se composto em fertilização de fundo de forma a suprir as necessidades da cultura. É importante que o solo tenha fósforo no início do seu desenvolvimento, em que se não se encontrar em nível suficiente no solo nem com a incorporação do composto, deve ser adicionado um fertilizante mineral rico nesse nutriente.

Rega

Deve existir alguma frequência nas regas devido ao sistema radicular não ser muito profundo. O sistema de rega gota-a-gota é interessante para a cultura da alface devido a evitar humidade excessiva nas folhas e assim o surgimento de doenças.

Controlo de infestantes

mulching é uma opção interessante para a cultura da alface, reduzindo a competição entre as infestantes e a cultura.

Controlo de pragas

Os ácaros, afídeos, larvas mineiras e nemátodes das galhas são pragas da cultura. Para o controlo dos ácaros pode ser feita luta biológica com ácaros predadores, podendo, se necessário, aplicar-se azadiractina ou enxofre em pó (se T <  28°C). Os afídeos podem ser controlados através de fertilizações moderadas sem excesso de azoto, limitação natural com sebes em bordadura para favorecer os auxiliares, luta biológica com himenópteros parasitóides e predadores, podendo também, se necessário, aplicar-se sabão de potássio ou azadiractina. As larvas mineiras podem ser controladas através da limitação natural com sebes e outra vegetação com plantas melíferas que alimentem os adultos dos parasitóides, luta biológica com himenópteros parasitóides e, como medida complementar, a aplicação de azadiractina. Os nemátodes das galhas são controlados através de rotações culturais, biofumigação e solarização do solo.

Controlo de doenças

A alternariose, esclerotínia, míldio e podridão cinzenta são doenças da cultura. Para o controlo da alternariose  devem ser usados compassos largos e fungicidas cúpricos (como a calda bordalesa). Para o controlo da esclerotínia devem ser realizadas rotações culturais adequadas, uso de compassos mais largos bem como as plantas infetadas serem removidas do terreno o mais cedo possível. O míldio pode ser controlado através de rotações culturais de 3 anos (no mínimo), evitando o excesso de água no solo e humidade no ar, o uso de compassos largos e, se necessário, a aplicação de hidróxido de cobre em concentrações reduzidas (que devem ser de concentração mais reduzida quanto mais frio estiver, pois pode levar ao risco de secar as folhas). Por fim a podridão cinzenta deve ser controlada através da eliminação dos restos de plantas doentes, evitando o excesso de vigor, evitar água sobre as plantas e pela aplicação regular de argila bentonítica.

Pós-colheita

São necessárias temperaturas de 0°C e humidade relativa superior a 95% para maximizar a conservação da alface.

Peso 0,05 kg

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