Oriundo das terras do Cávado, um nabo cónico, de pele branca e sabor característico; perfeito para cozidos e sopas reconfortantes.
PLANTA ADEQUADA PARA VASOS/ FLORES E FOLHAS COMESTÍVEIS
As terras aluviais em torno do rio Cávado em Gandra, no norte de Portugal, têm sido o local de nascimento de muitas variedades de vegetais utilizados até hoje em Portugal, especialmente, batatas e nabos. No entanto, nem sempre foi assim. No início do povoamento das terras, estes terrenos ganharam a reputação de pobres e difíceis de cultivar. A cada nova estação e época agrícola, as opiniões foram mudando. A própria região se alterou, tornando-se a horta abastecedora das cidades maiores ao redor. É desta região que provém o nabo Gandra. A sua forma cónica e pele branca distinguem-no enquanto alimento preferencial dos portugueses para diversos pratos e sopas. Seja para confortar no inverno ou refrescar, no pico do verão. É ainda usado como adoçante, cozido para xarope e indicado como cura para várias doenças. As folhas podem ser usadas e constitui uma fonte rica de ferro. O nabo é uma estrela reconhecida pelos portugueses para usufruir na gastronomia e no conforto e bem-estar físico.
Itinerário técnico da cultura do Nabo (Brassica rapa)
Como cultivar nabo biológico?
Sementeira
Feita no local definitivo ou em tabuleiro com posterior transplante.
Clima
Gosta de climas temperados, devendo evitar-se as altas temperaturas. A cultura prefere locais com boa luminosidade e locais onde a possibilidade de geadas tardias seja muito baixa.
Fertilização
É uma cultura algo exigente em potássio, devendo incorporar-se composto em fertilização de fundo; se não for suficiente, a adição de um fertilizante mineral.
Rega
É uma cultura exigente em água, devendo o solo estar sempre húmido, no entanto sem encharcar, sendo assim a rega gota-a-gota é uma boa opção.
Controlo de infestantes
Previamente à instalação da cultura podem ser usadas falsas sementeiras e solarização do solo, sendo que após a sua emergência pode realizar-se monda mecânica com sachador de estrelas e multifresa. O mulching com materiais orgânicos ou plástico também poderá ser usado.
Controlo de pragas
A áltica e a mosca da couve são pragas da cultura. Para o controlo da áltica podem realizar-se pulverizações com infusão de absinto, o uso de insectos parasitóides e a plantação de aromáticas em bordadura. Para o controlo da mosca da couve pode realizar-se o enrelvamento com trevo branco, espalhar serradura ou cinza entre as plantas, retirar e queimar plantas atacas, não usar estrume fresco e cobrir o solo com plástico à volta das plantas.
Controlo de doenças
A alternariose, míldio e podridão cinzenta são doenças da cultura. Para o controlo da alternariose devem usar-se compassos largos e, se necessário, fungicidas cúpricos (como a calda bordalesa) em tratamento preventivo. O míldio pode ser controlado realizando rotações culturais adequadas, compassos largos, evitando excesso de água sobre as plantas e no solo e, se necessário, pelo uso de produtos cúpricos. A podridão cinzenta é controlada eliminando restos de plantas doentes, evitar excessos de vigor, evitar água sobre as plantas e aplicação de argila bentonítica regularmente.Sementeira Direta: De Março a Setembro Colheita: De Junho a Fevereiro Livre de OGM Agricultura EU PT-BIO 03 Regras e Normas UE – Categoria standard