Livro O Livro dos Danados

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“Antes das primeiras manifestações do dadaísmo e do surrealismo, Charles Hoy Fort introduzia na Ciência aquilo que Tzara, Breton e os seus discípulos iriam introduzir nas artes e na literatura: a terminante recusa de entrar num jogo em que todos fazem batota, a colérica afirmação de que há mais qualquer coisa”. – Louis Pauwels e Jacques Bergier, O Despertar dos Mágicos

Lançado originalmente em 1919, O Livro dos Danados continua a ser a mais corrosiva denúncia jamais publicada sobre o dogmatismo da Ciência. Nesta obra clássica, agora em edição fixada a partir dos manuscritos originais, Charles Fort, amante do insólito, escriba dos milagres, cataloga um número imenso de factos documentados para os quais as explicações científicas ortodoxas são patentemente absurdas, usando-os como base para uma arremetida tão devastadora quanto sarcástica contra a estrutura mental do mundo moderno. Percursor de todas as temáticas relacionadas com fenómenos inexplicados, O Livro dos Danados é leitura essencial para aqueles que acreditam que a Ciência ensina a Verdade – e para todos quantos suspeitam do contrário.

CRÍTICAS DE IMPRENSA

“É ou não é? Por que é que às vezes coisas que parecem tão simples de ser descritas não o são? Será que o que é visto como sendo azul não pode afinal, ser verde? Charles Fort, no seu Livro dos Danados joga com informações, documentos e escritos científicos, pondo a nu algumas incongruências da dita ciência de cartas firmadas. Meteoritos?… Do céu não podem cair pedras pois no céu não há pedras. Sabem quem foi o erudito de nome que disse isso?”
R. P., Mondo Bizarre nº5, Novembro 2000

EXCERTOS

“Por danados entendo pois os excluídos. Por excluídos entendo aquilo que um dia será o excluidor. Ou tudo o que é, não será. E tudo o que não é, será. Mas será, evidentemente, aquilo que não será. É nossa expressão que o fluxo entre aquilo que não é e aquilo que não será, ou o estado que é vulgar e absurdamente designado de existência, é um ritmo de céus e infernos: que os danados não permanecerão danados; que a salvação se limita a perceber a perdição. A inferência é que algum dia os nossos maltrapilhos amaldiçoados serão esguios anjos. A subinferência é pois que, algum dia mais tarde, eles regressarão ao sítio de onde vieram.

(…)

A astronomia. E um guarda-nocturno vigiando meia-dúzia de lampiões, onde uma rua foi devastada. Há bicos de gás e candeeiros de querosene e luzes eléctricas na vizinhança: riscam-se fósforos, há lumes em fogões, fogueiras, uma casa incendiada algures; faróis de automóveis, reclames luminosos. O guarda-nocturno e o seu sistemazinho único. A ética. E algumas raparigas e o querido e velho professor de um seminário muito selecto. Drogas e divórcio e violação: doenças venéreas, embriaguez, assassínio. Excluídos.

(…)

É possível que, em todo o século XIX, não tenha ocorrido acontecimento mais importante do que este. Na La Nature, 1887, e na L’Année Scientifique 1887, esta ocorrência é anotada. Ela é mencionada num dos números de verão da Nature, 1887. Fassig refere uma monografia sobre ela na Annuaire de Soc. Met., 1887. Nem uma única palavra de debate. Nem uma única menção subsequente consigo descobrir. A nossa expressão pessoal: O que importa é como nós – a Academia Francesa, ou o Exército de Salvação – poderemos explicar? Um disco de pedra trabalhada caiu do céu, em Tarbes, França, 20 de Junho de 1887.

(…)

Ou poderia existir ciência verdadeira se houvesse realmente algo relativamente ao qual pudéssemos ser científicos. Ou a ciência da química é como uma ciência da sociologia, preconceituada à partida, porque o simples acto de ver é ver com um preconceito, é dispor-se a provar que todos os habitantes de Nova Iorque vieram de África. Questão muito simples. Amostras de uma parte da cidade. Menosprezo de tudo o resto.

(…)

E a nossa aceitação de que a nossa é uma semiexistência, na qual, acima de todas as outras coisas, esperanças, ambições, emoções, motivações, se encontra a Tentativa de Positivizar: que estamos a considerar aqui uma tentativa de sistematizar que é puro fanatismo no seu menosprezo pelo insistematizável – que ela representava o mais elevado bem no século XIX – que é monomania, mas uma monomania heróica que era semidivina no século XIX. Mas que isto não é o século XIX.

(…)

A nossa expressão geral: Que, sobre os oceanos desta Terra, há embarcações regularizadas, mas que também há embarcações vagabundas; Que, sobre o superoceano, há planetas regularizados, mas que também há mundos vagabundos; Que os astrónomos são como puristas mercantis que negariam a vagabundagem comercial. A nossa aceitação é que enormes vagabundos celestiais foram excluídos pelos astrónomos, primariamente porque as suas irresponsabilidades são uma afronta ao puro e ao preciso, ou ao positivismo tentado; e, secundariamente, porque não foram vistos com grande frequência.

(…)

Explicar ou exprimir ou aceitar, e que é que isso importa? A nossa atitude é: Aqui estão os dados. O leitor veja por si mesmo. Que importa quais possam ser as minhas ideias? Aqui estão os dados. Mas quer o leitor pense pela sua cabeça, ou eu pela minha, espera-nos a confusão.

(…)

A substância foi pois identificada como sangue de pássaro. O importante é que os microscopistas de Roma disseram – ou deviam dizer – e o importante é assinalarmos que aqui não existe asserção de que houve um vento violento na altura – e que uma tal substância seria quase infinitamente dispersa num vento violento – que alegadamente nenhum pássaro caiu do céu – ou alegadamente foi visto no céu – que alegadamente não foi vista uma única pena de pássaro. Este dado único: A queda de sangue do céu. Mas mais tarde, no mesmo lugar, voltou a cair sangue do céu.”

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